Pescadores carregam um marlin (à esquerda) e um tubarão (à direita) para o mercado de Hamarweyne, em Mogadíscio, o único centro comercial da capital da Somália. Rica em peixes, a costa do Oceano Índico virou a maior fonte de alimentos do país desprovido de governo central desde 1991, quando milícias islamitas derrubaram o presidente Siad Barre. Mais de um milhão dos dez milhões de somalis passam fome. O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, e o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, viajaram à capital em novembro para discutir a ajuda econômica ao país devastado pela guerra, pelo terrorismo e pela pirataria, com o chefe de Estado interino Hassan Mohamud. O encontro foi realizado dentro do aeroporto da capital, que também abriga a força de paz multinacional da União Africana, sob rígida operação de segurança. Ninguém teve coragem de tirar o pé de lá.