No Brasil, cerca de 875 mil pessoas com mais de 50 anos apresentam deficiência de vitamina D, hormônio produzido pelo corpo quando exposto à radiação solar. Essas pessoas têm o composto em níveis tão baixos que correm mais risco de sofrer perda de massa óssea e fraturas, além de quedas por causa de fraqueza muscular.

Outros 7,5 milhões de brasileiros dessa faixa etária estão com concentrações de vitamina D inferiores às consideradas saudáveis.

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz, chegaram a esses números ao extrapolar para a população brasileira com mais de 50 anos o que observaram no Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (Elsi-Brasil). Eles analisaram o sangue de 2.264 participantes do Elsi e constataram que 1,7% tinha deficiência de vitamina D e 16% a produziam em nível abaixo do desejável (“Scientific Reports“, 11 de agosto).

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Os moradores da região Norte apresentaram, em média, as concentrações mais elevadas, e os da região Sul, as mais baixas. Mulheres, pessoas de pele escura, moradores da cidade e fumantes apresentaram maior probabilidade de produzir níveis inadequadamente baixos de vitamina D.