O milionário de 46 anos Bryan Johnson ganhou seu dinheiro fundando empresas de tecnologia focadas em rejuvenescimento. Há anos ele performa diversas técnicas corporais para tentar “parecer um adolescente”. Seu procedimento mais conhecido é a ingestão de 54 suplementos diários para auxiliar no tratamento. Porém, há alguns meses ele desistiu de consumir um deles, conhecido como rapamicina.

Johnson acredita que a pílula pudesse estar acelerando o seu processo de envelhecimento, indo no caminho contrário ao de seu objetivo.

“Apesar do imenso potencial dos ensaios pré-clínicos, minha equipe e eu chegamos à conclusão de que os benefícios da dosagem vitalícia de Rapamicina não justificam os efeitos colaterais pesados ​​(infecções intermitentes da pele/tecidos moles, anormalidades lipídicas, elevações de glicose e aumento da frequência cardíaca em repouso)”, explicou em seu perfil nas redes sociais.

+ Lua pode ser mais antiga do que se pensava, dizem astrônomos

+ Empresa espacial de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez

A obsessão do bilionário fez com ele criasse uma nova startup, a Blueprint, que se tornou assunto de documentários da Netflix e publicações da mídia. Apesar de drásticas, muitas das mudanças sugeridas por Johnson no site da empresa envolvem medidas mundanas como não beber ou fumar e ter uma dieta saudável.

O fator que mais chama atenção nas propagandas do CEO são os tratamentos nocivos e prejudiciais que ele faz com o próprio corpo. No passado, Johnson já usou doações de sangue do próprio filho para testar se transfusões de uma pessoa mais jovem tinham algum benefício em sua aparência – confirmando que o processo não altera nada.