Quanto mais alto o lugar onde você mora, mais rápido você envelhece. Sabia disso? Ou seja, se você vive no térreo de um prédio de dez andares, o seu vizinho do décimo ficaria velho numa velocidade maior que você.

É a conclusão de um estudo americano feito para estimular avanços científicos na física. Ele foi mais um a fazer referência à Teoria da Relatividade de Einstein. Comprovada, aliás, no Brasil por um grupo de cientistas que observaram um eclipse solar no Ceará.

Fato é que a pesquisa dos Estados Unidos usou como método o que Einstein descreveu como dilatação gravitacional do tempo. O fenômeno sugere que quanto mais intenso um campo gravitacional, mais devagar o tempo passa para alguém dentro dele.

O que se sabe é que a gravidade da Terra diminui em altitudes elevadas. Então, sim, nas alturas o tempo passa de outra forma, segundo Einstein.

Mas a diferença, no final das contas, é minúscula, como constatou a pesquisa americana. Não tem um impacto na nossa vida.

A não ser para quem se importe em envelhecer 0,91 milissegundo mais veloz. Que nem é o último andar do seu prédio. É o equivalente ao topo do Monte Everest.

Se é para envelhecer 1,1 milissegundo mais lento, só mesmo num ponto fundo do oceano. E aí: será que vale repensar aquela cobertura dos sonhos?