02/09/2014 - 15:16
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Este é o ano da Terra. Nosso foco no planeta fará diferença na vida dos povos do mundo inteiro”, diz Charles Bolden, diretor da Agência Espacial Norte-Americana. Em 2014, a Nasa terá no espaço cinco missões de monitoramento das mudanças ambientais no planeta. Quatro já partiram.
Em 27 de fevereiro, um foguete japonês pôs em órbita o satélite Global Precipitation Measurement (GPM), que vai estudar a formação de chuva e de neve. Em 2 de junho, foi lançado o Orbiting Carbon Observatory (OCO), para medir as emissões de carbono, o gás-estufa que esquenta a temperatura.
Em 6 de junho, um foguete SpaceX acoplou a plataforma de observação de oceanos ISS-Rapid Scat à Estação Espacial Internacional – em órbita há 11 anos, a 340 quilômetros da Terra. Em 12 de setembro, a plataforma de lasers Cloud-Aerosol Transport System (CATS) também foi acoplada à Estação Espacial para observar as partículas de aerossol que infl uenciam as nuvens e a radiação solar sobre a Terra.
Em novembro, será a vez de o foguete Delta II pôr em órbita o satélite Soil Moisture Active Passive (SMAP), desenhado para recolher dados sobre a umidade do solo e a agricultura, a fim de ampliar a compreensão do ciclo da chuva e da água doce.
O ano da Terra não acaba por aí. Até o fim de 2014, o avião Global Hawk, equipado com sensores avançados, realizará 12 missões de estudo dos ecossistemas. Da Antártica ao Ártico, os cientistas estudarão as calotas polares, a poluição urbana, os furacões e os ciclones. De olho nas mudanças ambientais.