Prêmio vai para a americana Claudia Goldin, da Universidade de Harvard. Ela é apenas a terceira mulher entre os 93 já laureados na área de economia.O Prêmio Nobel de Economia foi concedido neste ano à economista americana Claudia Goldin, da Universidade de Harvard, por seus estudos sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho, anunciou nesta segunda-feira (09/10) a Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo.

Segundo o comunicado, Goldin foi escolhida por “ter avançado nossa compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho.” Segundo a entidade, Goldin “forneceu o primeiro relato abrangente dos rendimentos das mulheres e da participação delas no mercado de trabalho ao longo dos séculos”.

A vencedora do Nobel deste ano é apenas a terceira mulher entre os 93 já laureados em economia.

A ampla maioria dos ganhadores do Nobel de Economia são cidadãos americanos ou trabalha em instituições dos Estados Unidos. O Nobel de Economia tradicionalmente é o último a ser divulgado e encerra assim a divulgação anual dos vencedores.

Economia não é Nobel clássico

O Prêmio Nobel de Economia é formalmente conhecido como Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel e, assim como os Nobeis clássicos, é dotado este ano de 11 milhões de coroas suecas (R$ 5,1 milhões).

Diferentemente dos outros prêmios, concedidos pela primeira vez em 1901 em cumprimento do testamento do inventor e filantropo sueco Alfred Nobel, o Nobel de Economia foi criado na década de 1960 pelo Banco Central da Suécia, o Sveriges Riksbank, para marcar seu tricentenário. Hoje é amplamente considerado um dos prêmios Nobel.

O Prêmio Nobel nas áreas de literatura, ciências e da paz é concedido desde 1901. O prêmio de economia foi entregue pela primeira vez em 1969. Ele é entregue junto com os demais no dia 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel.

as (DW, DPA, Efe)