Um estudo da Universidade da Califórnia sugere que todas as imagens prévias do megalodonte podem estar erradas. O imaginário popular recria o animal como um gigante predador dos mares similar ao tubarão branco, mas a nova análise aponta que ele possa estar mais perto do sofisticado tubarão-limão.

Anteriormente, as imagens do animal gigante eram reconstruídas com base em seu dente enorme – a peça chega a ser do tamanho de uma mão humana. Porém, na nova pesquisa os especialistas utilizaram as vértebras e a espinha do animal, chegando a novas possibilidades.

A equipe sugere que ele não tenha sido um predador rápido, já que seu tamanho necessita de uma alta conservação de energia.

+ Cavernas da Guerra Fria viram fonte de calor na Suécia

+ Imagem de avião ultrapassando a barreira do som é capturada pela Nasa; confira

Sendo assim, o animal aquático provavelmente pesava cerca de 84 toneladas, com 25 metros de comprimento e se locomovia de forma devagar, deslizando em uma patrulha pelo fundo dos oceanos – o que indica que ele possuía outro papel fundamental no ecossistema que habitava.

“Este estudo fornece a análise mais robusta até agora do tamanho e formato do corpo do megalodonte. Em vez de se assemelhar a um tubarão branco gigante, ele era mais parecido com um enorme tubarão-limão, com um corpo mais esbelto e alongado. Esse formato faz muito mais sentido para se mover eficientemente pela água”, explica Phillip Sternes, biólogo e um dos autores principais do artigo.

A nova descoberta refina a busca por informações do animal desaparecido e desconstrói o imaginário popular.

Apesar de ser inovador, ainda não há como os cientistas afirmarem concretamente qual teoria imagética está certa, mas a alternativa abre novos caminhos para a área de pesquisa do megalodonte.