Há séculos, os seres humanos contam histórias de gigantes como Pé Grande, entretanto, até os dias atuais, não há registro de que qualquer hominídeo com mais de seis metros, como é de costume na ficção.

Apesar disso, um primata que viveu no Pleistoceno – denominação para período de tempo que vai de 2,5 milhões de anos atrás para 11,7 mil anos atrás – chamado de Gigantopithecus blacki atingia os três metros de altura, conforme a análise de fósseis. As informações são da Discover Magazine.

+ Hominídeos mais antigos venceram mudanças climáticas na África

+ Esqueleto indica como os humanos começaram a andar eretos

Apesar disso, se olharmos para trás, vamos perceber que os hominídeos como os neandertais eram alguns centímetros menores do que um homo sapiens, em média. Entretanto, o Gigantopithecus é uma exceção entre os primatas, e chegava aos três metros de altura.

O animal vivia no Pleistoceno, período caracterizado pela megafauna, em que os mamíferos possuíam tamanhos muito maiores do que nos dias atuais. Os fósseis de Gigantopithecus foram encontrados na China, Vietnã, Tailândia e outras regiões do sudeste asiático.

A altura e tamanho de tais primatas é calculada com base no tamanho dos molares já encontrados da espécie. Os dentes eram grandes e robustos, sugerindo que o animal tinha uma dieta baseada em plantas duras e fibrosas.

O Gigantopithecus possivelmente é o animal mais próximo que já existiu das lendas urbanas do Pé Grande e do Yeti.