03/12/2025 - 14:10
Laurent Simons, de apenas 15 anos, acaba de concluir o doutorado dele em física quântica na Universidade de Antuérpia, na Bélgica. Conhecido como “Pequeno Einstein”, o adolescente iniciou o ensino fundamental aos quatro anos – que concluiu dois anos depois – e, aos 12, já defendia um mestrado sobre bósons e buracos negros.
Com memória fotográfica e QI estimado em 145, presente em apenas 0,1% da população, Laurent cresceu sendo comparado a nomes como Albert Einstein e Stephen Hawking, embora tenha dito que simplesmente “gosta de saber das coisas”, em entrevista recente.
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O luto e o redirecionamento de seus estudos
A morte dos avós, quando tinha apenas 11 anos, ano em que obteve seu bacharelado em física, alterou seu percurso no mundo acadêmico. O luto fez surgir uma ambição que vai além da física teórica: pesquisar formas de prolongar a vida humana.
Para ele, a motivação não se trata de buscar a imortalidade para si, mas de ampliar possibilidades para outras pessoas no futuro. Por isso, ele já considera estudar medicina como próximo passo.
Apesar da pouca idade, gigantes da tecnologia dos Estados Unidos e da China tentam atraí-lo para seus centros de inovação. A família, porém, tem recusado todas as propostas. O pai costuma resumir a decisão em uma frase: “existem dois Laurents: o cientista e o menino”, disse para o The Brussels Times, em 2022.
Embora extraordinário, o caso de Laurent não é o único. Segundo o Guinness World Records, o alemão Karl Witte continua sendo a pessoa mais jovem a receber um doutorado, em 1814, aos 13 anos.
