Uma pesquisa japonesa publicada nesta segunda-feira, 23, na PNAS (Atas da Academia Nacional de Ciências dos EUA – em tradução) revelou a descoberta de 303 novos geoglifos em um período de seis meses no deserto peruano de Nazca com o uso de IA (Inteligência Artificial).

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Os achados duplicam a quantidade de linhas que eram conhecidas na região. As figuras possuem mais de dois mil anos e seu propósito segue misterioso. O estudo foi um trabalho conduzido pelo Instituto Nazca da Universidade de Yamagata em conjunto com a IBM Research.

Em coletiva realizada na embaixada do Japão no Peru, em Lima, o arqueólogo Masato Sakai, da Universidade de Yamagata, afirmou que o uso da IA permitiu que os geoglifos fossem mapeados de maneira “mais rápida e precisa”.

“O método tradicional de estudo, que consistia em identificar visualmente os geoglifos a partir de imagens de alta resolução dessa vasta área, era lento e corria o risco de ignorar alguns deles”, pontuou Sakai, reiterando a importância da IA na pesquisa.