Uma pesquisa liderada por Olivia Auclair, pesquisadora da Universidade de Oxford, revelou que substituir metade da carne vermelha e processada consumida pode aumentar a expectativa de vida das pessoas em cerca de nove meses.

Além de aumentar alguns meses de vida, a prática pode instituir hábitos mais saudáveis e diminuir a pegada de carbono individual em até 25%. As análises foram motivadas pelo Veganuary, um desafio britânico que estimula que a população abrace as dietas veganas durante o primeiro mês do ano.

“Realmente vimos benefícios colaterais de nossas substituições em todas as três dimensões: nutrição, saúde e meio ambiente”, explicou Auclair. O novo artigo ganha bases mais sólidas por ser parte de uma área já desenvolvida da fisiologia humana.

Apesar de promissor, os especialistas também ressaltam que adquirir a dieta vegetariana ou vegana ainda é difícil para grande parte da população – por fatores monetários e culturais – e que sua introdução deve ser feita por etapas, respeitando cada realidade.