A primeira letra do seu nome diz muito sobre você, sabia? Para este estudo, é como se ela pudesse determinar desde muito cedo o seu futuro. Por exemplo, a sua profissão e a cidade onde você decidiu viver. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

Eles analisaram mais de três mil nomes próprios em um banco de dados, assim como carreiras e municípios. E observaram uma tendência. De alguém que chama Dennis, por exemplo, ser dentista e morar em Denver.

Pode ser tudo uma grande coincidência? Até pode. Mas a pesquisa fala em “evidências consistentes” levantadas com base no uso de algoritmos de incorporação de palavras. Ela é relativamente recente, só que essa hipótese é antiga e tem nome: determinismo nominativo.

Teria nascido quase como brincadeira na década de 90, embora o psicólogo do século 19 Carl Jung já tivesse cogitado a possibilidade de associação entre nomes próprios e escolhas profissionais. Na prática, com a maioria de nós, essa conexão simplesmente não vai existir.

De toda forma, o fato de falarmos em um elemento pré-determinado na nossa vida acrescenta uma dimensão curiosa ao que estamos acostumados a chamar de destino. E nos faz refletir sobre um velho provérbio latino: nome é presságio.