O elefante-marinho que nasceu na praia de Siriú, em Garopaba (SC) – cidade localizada a cerca de 76 quilômetros da capital catarinense – foi deixado sozinho pela mãe na madrugada desta quinta-feira, 31. O espécime nasceu no dia 11 de outubro e o comportamento da fêmea era esperado, já que faz parte do ciclo natural da espécie.

De acordo com o ICMBio-Apabf (Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o filhote ganhou peso e está apto para seguir seu curso sozinho. Segundo os pesquisadores, a mãe amamentou o “pequeno” elefante-marinho desde o dia do nascimento.

+ Elefantes-marinhos dormem apenas 2 horas por dia quando estão no mar

+ Antártida: 200 anos de descoberta – e devastação

Conforme o Instituto, pesquisadores compareceram a praia por volta das 5h da quinta-feira, 31, e observaram que a mãe e o filhote não estavam mais no local. Segundo os integrantes da equipe do ICMBio-Apabf, o nascido nadou até outra praia de Garopaba, onde uma força tarefa avaliou as condições de saúde do animal.

Segundo Leandro Ciotti, analista do Centro de Pesquisa e Conservação dos Mamíferos Aquáticos do ICMBio, o comportamento do filhote está próximo do natural, apesar de não ter nascido em uma “colônia reprodutiva”, local onde os animais ficam, após as mães partirem, “ganhando força musculatura e aprendendo a nadar.

“Neste caso, como o filhote está sozinho, o fato dele ter acompanhado a mãe nestas incursões ao mar nos últimos dias, já foi um aprendizado”, comentou Ciotti.

O nascimento do elefante-marinho foi o primeiro da espécie já registrado no Brasil. A recomendação é para que pessoas não se aproximem do animal.