Segundo o censo do Japão, entre 2010 e 2015 o país perdeu 947.345 habitantes. A queda de 0,7%, para 127,1 milhões de pessoas, escancara uma crise demográfica causada pelo envelhecimento da população e pelo menor número de nascimentos. Se nada for feito, a ONU prevê que em 2100 o total de japoneses cairá para 83 milhões, dos quais 35% terão ao menos 65 anos de idade. Para combater a crise, o primeiro-ministro Shinzo Abe escalou o parlamentar Katsunobu Kato como “ministro dos 100 milhões de pessoas ativas” e encarregou-o de estabilizar a taxa de natalidade do país em 1,8 (em 2012, era de 1,42). Segundo o professor de ciências sociais Michael Cucek, da Universidade Waseda, para cumprir sua meta, Kato terá de elevar a taxa a 2,1.