O estudante Linus Hardung, de 13 anos assiste às aulas de casa, mas é representado na escola por um robô, que são seus olhos e voz na sala de aula.

“Nos primeiros dias, era assim: quando eu levantava a mão para dizer algo, sentia sempre uma descarga de adrenalina. E agora se tornou parte da minha rotina”, afirma Linus.

Linus tem uma doença cardiopulmonar. Para ele, correr ou se movimentar muito rápido pode ser arriscado. Por isso, a educação domiciliar faz parte de sua vida desde pequeno. Há seis meses, ele recebeu seu avatar – e isso foi um divisor de águas.

Trabalho em grupo pode ser um desafio. Linus costuma ter dificuldade com a internet ruim da escola. E às vezes é complicado manobrar a câmera do robô. Mas, em geral, hoje ele se sente muito mais conectado à sala de aula.

“Pareço estar mais presente do que se estivesse fazendo uma videochamada ou se não tivesse qualquer contato com eles. Sinto muito mais como se eu realmente estivesse indo à escola”, acrescenta Linus Hardung.

Os colegas de classe de Linus inclusive levam o avatar para passear durante os intervalos, para que ele também possa curtir com os amigos.