12/12/2019 - 8:49
Esta imagem das Américas à noite é um composto que reúne dados adquiridos pelo satélite Suomi National Polar-orbiting Partnership (Suomi NPP), operado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) e pela Nasa, em abril e outubro de 2012. Os novos dados foram mapeados sobre as imagens existentes da “Blue Marble” (a “Bolinha Azul”, foto icônica da Terra tirada em 1972 pela tripulação da missão Apollo 17) para fornecer uma visão realista do planeta.
A impressionante visão noturna foi possibilitada pela “banda diurna” do Radiometer Visible Infrared Imaging Radiometer Suite (VIIRS) do Suomi. O VIIRS detecta luz em uma variedade de comprimentos de onda, do verde ao infravermelho próximo, e usa técnicas de filtragem para observar sinais fracos, como luzes da cidade, explosões de gás, auroras, incêndios e luar refletido. Nesse caso, auroras, incêndios e outras luzes dispersas foram removidas para enfatizar as luzes da cidade.
Destaca-se na imagem a forte iluminação artificial no centro-leste e no extremo oeste dos Estados Unidos. Manchas luminosas menores, sobretudo no Brasil, no México, no Canadá e em outros países sul-americanos, nos ajudam a imaginar os contornos do mapa continental em meio à escuridão.
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Por quase 25 anos, as imagens de satélite da Terra à noite serviram como uma ferramenta fundamental de pesquisa, além de estimular a curiosidade do público. As imagens pintam uma imagem expansiva e reveladora, mostrando como os humanos iluminaram e moldaram o planeta de maneiras profundas desde a invenção da lâmpada, há 140 anos.