03/11/2025 - 15:23
Nesta quarta-feira, 5, a segunda superlua do ano poderá ser contemplada no céu de todo o Brasil e ao redor do mundo, se as condições climáticas forem favoráveis. Essa será a segunda e penúltima superlua deste ano.
A lua aparecerá maior e mais brilhante do que o comum, justamente por estar próxima ao perigeu, ponto mais próximo da órbita terrestre. Essa será a melhor oportunidade do ano para contemplar e registrar a beleza e magnitude desse fenômeno.
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O melhor período para fazer isso será logo ao anoitecer, o horário exato da lua cheia depende do fuso horário de cada localidade, porém, no horário de Brasília ela pode surgir por volta das 17h28 no Recife, 18h14 em Belém e 18h45 em São Paulo.
A última superlua de 2025 será na madrugada de 14 de dezembro. No mesmo dia, a chuva de meteoros Geminidas promete encantar aqueles que estiverem em céus escuros, já que o brilho da Lua não deverá atrapalhar a observação do fenômeno.
O que é a superlua
Três ou quatro vezes por ano a lua cheia coincide com o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. O resultado vem em diversos sabores: morango, mel, rosas, azul. E, mais rara, a superlua de sangue.
Os cientistas se referem a uma superlua quando o satélite se encontra no ponto de sua órbita mais próximo da Terra durante a fase cheia – isto é: quando seu lado voltado para o planeta está plenamente iluminado pelo Sol. Ela parece muito maior e mais clara, talvez por se destacar por trás das formas no horizonte, como montanhas ou árvores.
Há variantes do fenômeno, como a superlua azul, mas alguns nomes têm mais a ver com agricultura do que com cores. No Hemisfério Norte, a “superlua de morango” costuma se manifestar no fim de junho: historicamente, na América do Norte essa costumava ser a época quando os morangos amadureciam.
Na Europa o mesmo fenômeno é denominado “superlua de mel”, também em alusão à colheita do produto. Alternativamente fala-se de “superlua de hidromel” – uma bebida composta de mel fermentado e especiarias. Ou ainda “superlua de rosas”, também em referência ao momento de florescimento dessa planta.
O oposto da superlua é uma microlua, quando uma lua cheia coincide com o ponto mais distante de sua órbita. Enquanto a lua cheia ocorre uma vez por ciclo lunar – a cada 29,5 dias – a superlua se manifesta entre três e quatro vezes por ano, ficando visíveis por cerca de três dias.
Ela é de 14% a 17% maiores e 30% mais clara do que as microlua. O melhor momento para admirá-la é quando desponta no horizonte – logo em seguida ao pôr-do-sol – e quando se põe – depois da aurora. É quando ela aparece gigante em relação a tudo mais no solo. Visível a olho nu, se o céu está claro, um pequeno telescópio ou binóculos ajudam a revelar detalhes em sua superfície.
* Com informações da Deutsche Welle
