20/07/2022 - 7:25
As supernovas são as mortes explosivas das estrelas mais massivas do universo. Na morte, esses objetos explodem ondas poderosas no cosmos, destruindo grande parte da poeira que os cerca.
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A imagem composta reproduzida acima, captada em 2007 pelo Telescópio Espacial Spitzer e pelo Observatório de Raios X Chandra, da Nasa, mostra o remanescente de tal explosão, conhecida como N132D, e o ambiente em que está se expandindo. N132D está na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha da Via Láctea, a cerca de 170 mil anos-luz da Terra.
Nesta imagem, a luz infravermelha de 4,5 mícrons é mapeada para azul, 8,0 mícrons para verde e 24 mícrons para vermelho. Enquanto isso, a luz de raios X de banda larga é mapeada em roxo. O próprio remanescente é visto como uma fina camada de gás rosa no centro desta imagem. A cor rosada revela uma interação entre as ondas de choque de alta energia da explosão (originariamente roxas) e os grãos de poeira ao redor.
Fora do remanescente central, pequenas moléculas orgânicas chamadas hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs, na sigla em inglês) são mostradas em tons de verde. Enquanto isso, os pontos azuis representam estrelas que ficam ao longo da linha de visão entre os observatórios e N132D.