Na margem do Rio Nilo, no Alto Egito, a tumba de Idi, filha de um governador de Asyut, foi descoberta na quinta-feira, 3. O espaço contém dois caixões com inscrições, jarras de canopo (usado no processo de mumificação) e pequenas estátuas de madeira. A escavação foi liderada pelas Universidades de Berlim e Sohag (Egito).

Pesquisas preliminares indicaram que Idi morreu antes de completar 40 anos e tinha um defeito congênito nos pés. A descoberta e leitura dos hieróglifos, inscritos nos caixões, podem trazer novidades e aprofundamentos sobre a concepção dos egípcios sobre a vida pós morte e seus antigos reinados.

Idi era filha de Jifai-Hapi, que atuou como governador durante o reinado de Senwosret I, na 12ª dinastia. O achado ganhou a atenção de arqueólogos pela presença dos dois caixões, ambos pouco danificados e considerados magníficos pelo Ministério de Turismo e Antiguidades egípcio.

O estudo egípcio-alemão continuará sendo conduzido com a intenção de descobrir informações sobre a vida de Idi e o governo de seu pai. Além de desvendar mais dados sobre o Império do Médio Egito e o modo de vida da época.